
Num tempo em que a lealdade no futebol muitas vezes fica em segundo plano face ao dinheiro, Ángel Di María escolheu um caminho diferente — o da emoção, da ambição e do amor por um clube que considera casa.
Para alegria dos adeptos benfiquistas, o craque argentino renovou oficialmente o seu contrato com o Benfica, aceitando uma redução salarial significativa para continuar a vestir a camisola encarnada.
Após meses de especulações sobre o seu futuro, a decisão de Di María é uma afirmação clara de compromisso. Apesar de propostas vindas do estrangeiro e de uma época marcada por algumas lesões, o extremo de 36 anos deu prioridade ao seu vínculo emocional com o Benfica e ao desejo de competir ao mais alto nível — com especial destaque para a próxima edição do Mundial de Clubes da FIFA.
“Jogar ao mais alto nível sempre foi o que me motiva,” disse Di María. “O Benfica foi o meu primeiro clube na Europa, e agora, enquanto nos preparamos para o Mundial de Clubes e mais uma luta pelo título, quero continuar a ajudar este clube a conquistar mais glória.”
A renovação, válida até junho de 2026, inclui um novo pacote salarial adaptado à realidade do clube. Mas, para Di María, não se trata de dinheiro. Trata-se de orgulho, ambição e gratidão a um clube que o lançou para o estrelato europeu em 2007.
O presidente Rui Costa, também ele uma lenda benfiquista, enalteceu o gesto do jogador: “A decisão do Ángel reflete os valores do Benfica — lealdade, paixão e confiança no nosso projeto. A sua presença continua a ser uma inspiração para os jovens e um motivo de orgulho para todos nós.”
Esta renovação representa mais do que um contrato — é uma mensagem de esperança. Di María continua a ter impacto dentro e fora de campo. Mesmo com minutos limitados, a sua classe, visão de jogo e liderança fazem a diferença. E com o Benfica a preparar-se para uma campanha histórica no Mundial de Clubes, a sua experiência será determinante.
Os adeptos têm motivos para sonhar. Ver Di María em campo mais uma vez, com os seus dribles e cruzamentos teleguiados, não é apenas um momento de nostalgia — é um sinal de que o futuro continua promissor.
O que isto significa para o Benfica:
- Continuidade e liderança: Di María traz uma mentalidade vencedora e uma carreira repleta de conquistas na Europa e com a seleção argentina.
- Reforço de peso para o Mundial de Clubes: A sua experiência internacional será vital na ambição de levar o nome do Benfica ao topo mundial.
- Referência para os jovens: Talentos como João Tomé e Tiago Gouveia têm em Di María um exemplo de excelência e profissionalismo.
Ángel Di María fica — não só como jogador, mas como símbolo do que é ser Benfica. E para os adeptos, isso significa que o sonho continua vivo.